E agora tenho tatuado o número doze em meu corpo.
Torna-se impossível olhar no espelho e não recordar que há doze meses você me disse adeus.
Passei doze noites acordado pensando em como seria se você ainda estivesse aqui. Também foram doze os minutos que levamos para nos despedirmos.
E doze foram as mulheres que ocuparam a minha cama durante este período. Mas não me lembro de seus rostos, tampouco de seus nomes, já que quando elas desfrutavam de meu leito, quem gozava da noite comigo era você. Era o teu perfume que eu sentia, eram os teus olhos que eu fitava, o teu pescoço que eu mordiscava e era a tua respiração ofegante vervilhando em minha nuca. E como esquecer do teu beijo dominador que tantans vezes me deixou sem ar.
E doze segundos depois que a última dela partiu, me dei conta que pela décima segunda vez acabava a noite escrevendo para você, mesmo sabendo que você nunca leria.
Embora eu finja que não tem importância, você sabe que hoje tem uma parte tua tatuada em mim.
Uaaaau, que forte. Adorei!
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