terça-feira, 23 de novembro de 2010
Coisas que aprendi em Rosário
"Sem pedir licença muda nossa vida e depois convida a rir ou chorar"
(Aquarela - Toquinho)
É engraçado o peso que certas experiências tem na vida das pessoas.
"É possível sair outra pessoa de um reality show?" é a pergunta que muita gente se faz ao ouvir participantes dizerem o quanto mudaram após tal experiência.
Mas nem sempre são necessários 3 meses para que isso aconteça. Um acidente, um nascimento, uma morte. Nossas vidas podem mudar em segundos.
Em nossa pequena estadia na Argentina, o menor tempo que passamos foi em Rosário, em Santa Fé. E foi lá que tivemos os nossos maiores ensinamentos.
Vimos na prática o sentido de doação que tantas vezes citamos quando o assunto é família rotária. Dar de si antes de pensar em si.
Mais uma vez comprovamos que não é preciso conhecer alguém para se importar. E que as pessoas sempre vão nos surpreender.
Só mesmo o confinamento para deixar mais próximo quem já era íntimo e tornar íntimos aqueles até então desconhecidos. Nada como muito tempo junto para evidênciar os defeitos e as qualidades.
Dois dias são mais que necessários para unir pessoas, torná-las inesquecíveis e abrir um rombo inigualável em nossos corações.
Trouxemos um pouco da cultura, arquitetura, do idioma, mas o que mais trouxemos, infelizmente não iremos conseguir transpor jamais.
Não foi uma viagem a passeio. Foi um projeto que saiu melhor do que a encomenda. E que antes mesmo de acabar já havia deixado saudades.
Saudades de uma cidade, saudade de pessoas, saudades de uma curta história que continua. Agora em dois lugares diferentes.
Postado por
Stanley Alexander
às
23:42
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"Dois dias são mais que necessários para unir pessoas", já dizia o EAC.
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