Tivemos uma adolescência saudável e agitada. Podemos
até dizer que nossas histórias eram atípicas. Ou até mesmo um pastelão
mexicano.
Passamos por tanta coisa engraçada que sempre
dizíamos que a nossa vida daria um bom livro.
Com o passar dos anos passei a acreditar um pouco
mais nesta brincadeira, porém expor a nossa amizade e a nossa intimidade não
seria muito legal, pois até mesmo alguns de nossos amigos não têm conhecimento
de todas as nossas histórias.
Mas olhando novamente para tudo o que aconteceu, as
noites que começavam na pracinha do condomínio e que nunca sabíamos como iria
terminar precisava mesmo ser eternizada.
A vida adulta acabou nos separando naturalmente, como
sabíamos que aconteceria. E com a distância veio a saudade, que precisava ser
suprida de alguma forma.
A saída foi nos reunir de tempos em tempos para
termos um momento de saudosismo. Foi então que surgiram as reuniões de
quinta-feira, o dia em que recebíamos carta branca de nossas famílias para
resgatar os nossos momentos e deixar a nostalgia falar mais alto.
Para que isso fosse capaz não apenas os nossos nomes
foram mudados como também os personagens de algumas histórias. Porém, todas as
histórias são verdadeiras.
Então fica o desafio: Descobrir quem é quem.
Afinal, como diria o poeta: “Quem é de verdade sabe
quem é de mentira”.
Até a próxima quinta!
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