A campainha tocou. Ela flutuou até a porta, cantarolando a canção que a fazia lembrar da primeira vez em que seus corpos ocuparam a mesma cama. Era um entregador, carregava margaridas, balões e uma caixa de papel cartão violeta, como o seu celular.
Embora ela desejasse, ela não esperava que ele fosse se lembrar e, muito menos, que demonstraria.
Ela agradeceu o entregador, fechou a porta, deixou a caixa sobre o sofá, deixou os balões voarem até o teto e abriu o cartão, que acompanhava o presente.
"Três anos de complicada relação. Impossível dizer que você não faz parte da minha vida. E todas as vezes em que penso em desistir, algo me diz que não posso. E é então que mais uma vez me lembro que eu ainda me importo."
E ela sabia o que suas palavras queriam dizer.
Seus textos são romanticos, mas gostosos de ler. Parabéns, continue.
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