terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Sorrindo...



Embora a tristeza insista em seguir comigo
E mesmo que muitas vezes a solidão venha me atazanar
eu continuo sorrindo

Sigo com meus aliados e com a força necessária para continuar
Não há caminho tortuoso que eu não tente concertar
Não sou certo, nem tão errado
Apenas tento, erro, acerto
insito, persisto e nunca desisto

O tempo toma a minha paz
Mas, já disse, caminho na luz
E esta nunca há de se apagar

E mesmo que um dia eu me corrompa
e deixe de acreditar no amor
Continuarei sorrindo, sorrindo, sorrindo

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Vale das sombras


Sopra a leve brisa sobre mim
Sussura em meus ouvidos palavras que necessito ouvir
Diissipa os males que abalam meu bem-estar
Leva de mim aquilo que me impede de seguir

Atravessei o vale das sombras
Agora há apenas luz
Podem até tentar me persuadir
Mas minha vida sou eu quem conduz

Foi num passe de mágica
que o mundo voltou a ter cor
Encontrei amparo em braços desconhecidos
Após ser renegado por quem sempre me amparou

Vai-se embora, nevoeiro
Leva contigo a angústia
que até outrora tão presente foi

Agora repouso em meu travesseiro
Como a criança que brincou o dia
Sem se importar com a morte, amor ou dinheiro

(Suspiro)

domingo, 2 de novembro de 2008

Areia

Enquanto caminhamos deixamos rastros, como pegadas na areia. As marcas que deixamos no passado são as nossas passadas ao longo da vida.
E estes são os rastros meus: momentos transfigurados em lembranças boas e ruins. E agora as compartilho contigo.

Sorrateiramente vou chegando e logo farei parte da tua vida, tão quanto você já faz da minha.

Como assim?!

O blog começou há tão pouco, mas já não consigo enxergar onde as pegadas começaram e se hoje você pode me ler, significa que está compartilhando um pedaço meu e tornando assim parte de você um pouquinho de mim.

Que a areia não se torne movediça. Nem para mim e nem para ti.


Sejam bem-vindos!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Pegadas


Foi ainda criança que ouvi que tudo deixa marca.
Não são necessárias pegadas para alguém saber que ali atravessei.
Quantas pessoas fiz chorar?
Quantas lágrimas derramei?
Tanta gente que acreditei amar
Por tantos corações passei
Por inúmeras vezes sorri
Quantas amizades cultivei?
Tive duvidas, respostas, afetos e desamores
Conheci o certo, as trevas
e até mesmo a cor do fundo do poço
Mas me puxaram antes que contasse quantos tijolos havia em seu fundo
E enquanto sigo a minha caminhada deixo rastros do que me transformei
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