domingo, 5 de outubro de 2014

Cañuelas - Argentina

Dia 5

E a aventura continua.

Foram quase 24 horas de viagem e nós chegamos à Buenos Aires moídos. Fomos recepcionados pela Juli, Dolo, o Tutte e a Ain. Descobri dias antes de embarcar que o Tutte faria parte do projeto. Fiquei muito contente em revê-lo.

Seguimos para Cañuelas, onde tomamos um café e partimos para a nossa primeira atividade do dia: uma aula de equitação. Foi muito divertida. O Murilo não pareceu desfrutar tanto, mas mesmo assim nos rendeu boas risadas.

Depois comemos o churrasco argentino e depois fomos para uma cervejaria artesanal assistir ao segundo jogo da seleção na Copa.

Passamos na praça da cidade para ver a cápsula do tempo feita pelo Rotary. Ela será aberta em pouco mais de noventa anos.

Nós nos apresentamos na reunião do Rotary Club Cañuelas, participamos da reunião do Rotaract de mesmo nome e depois fizemos uma noite de caipirinha.




sábado, 16 de agosto de 2014

Assunção - Paraguai

DIA 3

Comecei o dia sendo parabenizado, já que lá o dia dos pais é comemorado no terceiro domingo de junho. Na Argentina também.

Almoçamos na casa da Claudia. Finalmente comemos o churras paraguaio. Devo confessar que não me apeteceu. Ainda fico com o brazuca.

Uma das vantagens de estar com moradores locais é que podemos conhecer a real história e política de onde estamos. Tivemos uma grande aula com o pai e o tio da Cláudia. Além, é claro, de tomar Jagermaister com o irmão dela, Manu, e dar uma aula de quadradinho (através de vídeos, devo ressaltar).

Depois de conhecer uma serra, paramos em um museu de artesanatos índigenas e em uma feira artesanal. Presenciamos um discussão digna de barraco de "Casos de Família".

Na nossa primeira despedida da viagem tomamos cerveja e comemos uma porção de nacho e uma pizza com os sócios do Rotafer em um barzinho muito bom chamado Long bar. Depois rodamos a cidade atrás de algum lugar para sair, mas acabamos comprando cerveja e indo beber na casa do Oscar. Foi uma das melhores escolhas, pois podemos conversar muito mais e aproveitar os nossos últimos momentos juntos.

Ao fim da noite fui seqüestrado. Que sorte a minha!


DIA 4 

Último almoço no Paraguai foi uma refeição de reis: comemos no Burguer King. Lá também não tem bebida a vontade.

Tiramos uma última foto, nos despedimos e entramos no ônibus. Quando estávamos saindo, o Enzo correu para dentro do ônibus, pois havia esquecido de entregar o dinheiro da Juli.

Passar pela alfândega é uma experiência desagradável, sinto por quem tem que fazê-lo diariamente. Muita gente mal educada e aproveitadora. Os caras se aproveitam de quem não fala espanhol para carregar suas malas por menos de 10 metros e cobram caro pelo serviço.

No fim, foram quase 21 horas de  viagem e cinco filmes seguidos do Mr. Bean. Pelo menos a comida do ônibus era boa.


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Assunção - Paraguai

DIA 2

Almoçamos no Shopping Penedo. Foi a primeira parrillada que comemos e também o nosso primeiro contato com a sopa dura. Aproveitamos para ir à casa de câmbio comprar guaranis, já que não conseguimos fazê-lo no Brasil. Bom lembrar deste detalhe para avisar que muitas casas de câmbio só fazem o câmbio de guaranis com agendamento.


O Murilo aproveitou o shopping para provar roupas.


Depois de todas as tendas, eu, Murilo, Enzo, Claudia e Elma fomos para o mercado. Rimos muito com duas brasileiras que encontramos no corredor do supermercado. Conversamos por um tempinho com elas. A filha estudava no Paraguai e a mãe estava de visita.

Ganhei uma garrafa de 7 up da Clau. Por sinal, ela teve um fim trágico. Mas contarei nos próximos capítulos, apenas.

Do mercado partimos para a casa da Claudia. A mãe dela preparou um café da tarde delicioso com direito a beju, alfajor caseiro e cocido, um mate com leite. O mate me agradou muito.

Participamos da reunião do Rotaract Fernando de la Mora e depois fomos para a festa de 7 anos do Rotaract Club Lambare Costa del Rio, na cidade de Luque. Na festa, além de dançar muito cuarteto, reggaeton, músicas brasileiras e ver uma apresentação de dança com jarro. De lá partimos para uma danceteria chamada Miami.

Sim, fomos surpreendidos.

Voltamos para casa por volta das seis da manhã. Precisávamos acordar cedo. Será que conseguimos?



quinta-feira, 17 de julho de 2014

Assunção - Paraguai

DIA 1

A viagem até Assunção foi tranquila, em partes. Em partes porque houve uma turbulência muito forte. Não teve como não nos assustarmos. 

Fomos recepcionados por Enzo, Claudia e Rhodrigo.

O primeiro lugar que conhecemos foi o Panteón de los heroes, onde estão enterrados grande parte dos heróis paraguaios. E foi em frente ao Panteón que almoçamos. Cardápio: pajagua maseada, chipa guasu e pastel mandió.
Dizem que se você ainda não comeu no Lido Bar você não esteve Assunção. A casa tem 60 anos de funcionamento.

Conhecemos depois o palácio Lopez (casa presidencial), o atual e antigo senado, onde hoje é um museu. Algo interessante que descobrimos lá foi que o Paraguai 14 bandeiras até chegar no que é hoje.

Após nos hospedar na casa do Oscar fomos com alguns rotaractianos para uma balada chamada Acqua, onde houve a festa disco do Rotary Fernando de la Mora.

O que saliva a boca até hoje é lembrar do lomito árabe que comemos antes da festa.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Argentina, Uruguai e Paraguai #Partiu



Trip de las 3 capitales


Eu e o Murilo Abreu fomos selecionados dentre 66 rotaractianos para fazer parte do projeto “Trip de las 3 capitales”, organizado pela Agência de Informação rotaractiana argentina, uruguaia e paraguaia.

Como o título já diz, o projeto é para que conheçamos as capitais dos três países que formam a agência e proporcionar o intercâmbio de informações e de culturas.

Doze dias que vão ficar na nossa história e que vou narrar nas próximas postagens. 

Diferente do mochilão, vou fazer posts sobre os dias em que lá ficamos ao invés de fazer posts sobre cada cidade. Já que apenas três postagens ficariam muito extensas.

sábado, 28 de junho de 2014

Andei meio preguiço

Sim, confesso que estou muito ausente, mas tem vários bons motivo.
Mas estou voltando.
Volto com as os posts, volto com as histórias, volto com os vídeos.
Está semana prometo postar novamente e intercalar um pouquinho de cada coisa. Mas vou postar ao menos quinzenalmente.
Vocês me perdoam?

quinta-feira, 15 de maio de 2014

O dia do beijo na praça


                Conrado aproveitou a tarde para ir comprar um relógio com a namorada, Taís, e com a sua irmã.

                As duas resolveram ir para uma loja de sapatos e eles combinaram de se encontrar na loja de CDs que estava com promoção de vale-presentes.

                Mal se distanciou das garotas e Conrado sentiu duas mãos tapando os seus olhos.

                - Adivinha quem é! – pedia a voz suave no pé do seu ouvido.

                - Eu nunca esqueceria a tua voz. Tampouco esse seu perfume, Ex.

                Embora eles se chamassem de “ex”, Conrado e Luara nunca foram namorados. Nem mesmo já haviam se beijado. Há muito tempo eles brincavam que eram namorados e quando eles encontraram namorados de verdade terminaram o relacionamento fictício e passaram a se tratar assim.

                Fazia uns nove meses que eles não se viam, então resolveram sentar para conversar em um dos bancos ao lado da igreja matriz.

                Após uns vinte minutos entre assuntos sérios e outros nem tanto, Luara fez uma pergunta um tanto quanto suspeita:

                - Ex, que gosto tem o seu beijo?

                Ele estranhou a pergunta, por mais que desejasse tê-la ouvido em épocas remotas. Então encarou como brincadeira.

                - Eu não sei, eu nunca me beijei! – respondeu, dando de ombros.

                A vontade dele era de responder que ela não sabia porque quando ele quis beijá-la ela o rejeitou, mas preferiu calar-se.

                Ele se levantou preparando-se para ir embora. Ela fez o mesmo e segurou o punho direito dele. O rapaz fitou-a lentamente dos pés à cabeça, enquanto lubrificava os lábios passando saliva ao mordiscá-los.

                - Se você quiser eu posso provar e te conto como é. – propôs a garota ao amigo, sem nenhum pudor.

                Antes que pudesse pensar em qualquer outra coisa além da morena de cabelos cacheados, olhos puxados e o forte par de mamas encarando-o, os lábios do rapaz já estavam colados no dela. Suas línguas se tocaram e rapidamente dançavam no mesmo ritmo. Eles se abraçaram, ignorando as pessoas que passavam por eles.

                Um único beijo foi o suficiente para a culpa começar a martelar na cabeça de Conrado.

                - Eu preciso ir, EX. – disse ele, enquanto sutilmente secava o lábio com a ponta dos dedos.

                Ao se virar, Conrado trombou com um hippie que carregava uma placa de madeira com brincos, pulseiras e colares artesanais. Ele não conseguiu se desculpar. Apenas lhe mostrou as mãos e saiu andando, atordoado.

                Ele estava adiantado para encontrar as garotas, porem ainda não havia comprado o relógio. Então resolveu tentar acha-las para irem juntos escolher.

                - Pensou que ia se safar? – perguntou a voz feminina que ele tanto conhecia, assim que ele dobrou a esquina – A loja de CDs é do outro lado. Estava pensando em escapar. Eu te conheço bem, Conrado.

                - Eu nunca vou precisar escapar de você, meu amor! – respondeu ele, antes de dar na namorada um selinho cheio de culpa.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

O dia do passeio do seu Manolo


                Zoado desligou o telefone e foi até o quarto do pai, já estava na hora dele se levantar.

                - Vamos dar um passeio, papai?

O velho Manoel Soares abriu um sorriso ao ouvir o doce convite do filho. Desde que a quimioterapia havia parado de progredir que as únicas alegrias que ele encontrava em seu dia-a-dia partiam de dentro de casa. O filho caçula era o responsável pela maioria deles.

Assim que se certificou que o pai estava pronto, o rapaz o pegou em seus braços e o colocou sentado na cadeira-de-rodas que estava ao lado da cama. Ele pode perceber que o pai estava mais leve, mas não deixou transparecer.

- Pra onde vamos, Themis?

Themis dos Santos Soares, esse era o nome de batismo de Zoado. O porquê do apelido vai muito além do nome incomum. Os meninos costumavam tirar sarro dele pelo tamanho de suas orelhas, entre outros predicados do garoto.

O rapaz não respondeu a pergunta do pai.

- É segredo, seu Manolo! Mas pode ter certeza que é uma certeza boa.

Quando passaram pela sala, Zoado cobriu a cabeça do pai com um boné preto da Fubu, pois ele não estava mais acostumado a tomar sol e, além disso, não gostava de mostrar os poucos e ralos fios de cabelo que lhe restavam.

Antes de sair, Themis passou em frente à Nossa Padaria para avisar sua que estava saindo com o pai.

- Não vão pra muito longe, filho. Senão a mãe fica preocupada. – Disse dona Ilda, atrás do caixa, enquanto contava o troco de um freguês.

Os dois partiram para o condomínio. Antes que Themis descesse a rua o pai já sabia para onde eles estavam indo.

Por muito tempo, o passatempo de seu Manoel era assistir aos jogos do filho com os Brothers do Basquete. O time do condomínio sempre deu muita alegria para o bairro. Eles venciam todos os jogos que participavam.

- Hoje o senhor é o meu convidado de honra.

Enquanto ele deixava o pai e ia cumprimentar os amigos ambos tinham o mesmo desejo: que aquele não fosse o último jogo que seu Manoel assistiria.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

O dia do Dreamcast


Era pouco mais de meio-dia e Carlinhos estava em seu quarto jogando no Dreamcast. Natália, sua irmã mais velha entrou no quarto e sentou ao lado dele na cama.
- Desculpa, Naná, mas não vai rolar – ele adiantou-se antes que ela dissesse qualquer coisa – Eu estou quase acabando. Não dá pra começar de novo.
Ainda jogando e sem tirar os olhos da tela ele ficou aguardando os gritos dela.
Inesperadamente, Natália o abraçou muito forte. Ela se atirou no pescoço do irmão de uma maneira que nunca havia ocorrido. Sem nada entender, Carlinhos ficou sem reação. Lentamente, ele soltou o joystick na cama e retribuiu o abraço.
- Obrigado por ser esse irmão maravilhoso! – ela disse, antes de dar um beijo no rosto dele, voltar o joystick em sua mão e sair do quarto.
Carlinhos ficou assistindo-a, silenciosamente, até a porta se fechar. Depois voltou a jogar e rapidamente foi se esquecendo do que acabara de acontecer.
Poucos minutos depois ele estava comemorando, pois faltava muito pouco para o final do jogo, mas foi interrompido novamente. Desta vez por um barulho estranho que lhe chamou a atenção.
Quando se levantou para ver o que era ouviu sua mãe gritando na cozinha.
Carlinhos correu ao encontro da mãe, que se jogou em seus braços aos prantos.
- Sua irmã, sua irmã! – foi tudo o que ela conseguiu dizer.
                Ele ajudou a mãe a se sentar no chão da cozinha e caminhou até a janela. Quando colocou a cabeça para fora e olhou para baixo desejou não tê-lo feito.
Chorando como criança, Carlinhos abriu os olhos e se sentou na cama. Ele olhou para o relógio, que marcava 09:15. Ele tentou controlar a respiração ofegante e levantou-se.
                Enxugando as lágrimas, o rapaz pegou o telefone e discou.
- Zoado, está ocupado? Eu estou precisando conversar.
Enquanto falava com o amigo, ele caminhou até o quarto da irmã e acendeu a luz. Sua cama e seu quarto continuavam da mesma forma que ela havia deixado.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O dia do telefonema


                O barulho do telefone ecoava dentro da cabeça de Elis, que pensou algumas vezes antes de sair da cama para atendê-lo. Ela simplesmente fechou os olhos, sabendo que em alguns segundos voltaria a dormir.

                Mal Elis fechou os olhos e ouviu o barulho da porta de seu quarto se abrindo. Mesmo sem abrir os olhos ela já sabia que dona Romana, sua mãe, trazia em suas mãos o telefone.

                “Pode deixar, já está na hora dela levantar”, ela deve ter dito ao atender ao telefone.

                - Elis, é o Conrado.

                “Se não for nada importante esta será a última conversa dele por telefone”, ela pensou, enquanto começava a se levantar.

                Ela arrumou o cabelo, bocejou e se sentou na cama antes de pegar o aparelho.

                - Oi – ela não conseguiu ser tão seca quanto gostaria, mas sabia que Conrado havia entendido o recado.

                - Bom dia! – disse Conrado, do outro lado da linha, com uma voz tão animada que a deixou com ainda mais raiva por existirem pessoas que acordam bem humoradas – Perdão, mas foi a tua mãe que pediu para te acordar. Eu disse que ligava mais tarde.

                - Você pode dizer logo o que você quer?

                Agora ela havia deixado mais que claro que ela havia acordado com humor matinal habitual de Maria Elisangela Pirellis.

                - Ok, ok... vou ser rápido. O Pessoa gostou muito de você e queria ter te beijado ontem, mas não viu oportunidade.

                O humor de Elis começou a mudar. Além de Pessoa ser um pedaço de mau caminho ela havia ficado interessada nele também. Porem ela precisava se fazer de difícil.

                - Seu amigo devia saber que as oportunidades a gente cria e esta ele perdeu – infelizmente, era o que ela queria dizer, na verdade – O jeito é esperar a próxima e ver no que vai dar. Quem sabe?

                Conrado esperou um pouco para responder. Ele ficou segurando o riso e então teve medo de titubear ao falar.

                - Que pessoa difícil, heim. Mas tudo bem. Vou dar a má notícia para o garoto.
Os dois trocaram mais algumas poucas palavras e se despediram.

Após desligar o telefone Elis se jogou na cama e esperneou com as pernas para o ar, comemorando o telefonema. Pessoa podia ser lerdo, mas uma hora ou outra ele seria dela.

Agora era a vez de Conrado transmitir a má notícia ao amigo. Assim que desligou o telefone discou novamente.

- Alô – atendeu um Pedro Henrique todo afobado.

- Corre pro condomínio que a princesa já é tua, meninão!

quinta-feira, 20 de março de 2014

O dia do Jazz


Quando eles chegaram ao Clube do Jazz, Pessoa já os esperava. Ele acenou para Conrado que levou os amigos até ele.
               
Enquanto Pedro Henrique levantou-se para cumprimentá-los, Conrado foi apresentando seus amigos.

- Não sei se vocês vão se lembrar, mas este aqui é o Pedro Henrique. O famoso Pessoa – e depois se dirigiu ao próprio Pessoa – E estes são Carlinhos, Elis, Analú, Mathias, Fiapo, Thamires, Theodor e Sara. O Zoado teve que ficar com o pai dele, mas você logo o conhecerá.


Pedro Henrique estava mais que tímido. 

- Prazer, galera! - foi tudo o que ele conseguiu dizer.

Assim que eles se acomodaram o garçom chegou para tirar os pedidos. A bebida favorita de Conrado era a caipirinha de rum com curaçau azul. Ele pediu uma enquanto eles escolhiam os sabores das pizzas.

O garçom trouxe o suco de Thamires. Vendo que os gelos eram redondos, Thamires pegou um deles e o colocou no dedo anelar da mão direita.

– Olha gente – ela chamou a atenção de todos na mesa – eu agora sou noiva. Olhem para a minha aliança.

Ela começou a bater na mesa com o dedo até que o gelo se quebrou. Sem graça, ela tentou disfarçar brincando com o porta guardanapos que parecia com um carro. Analú entrou na brincadeir e pegou o porta guardanapos da mesa ao lado. As duas faziam o barulho de roncos de carros com a boca.

Pessoa não acreditava no que estava vendo, assim como Conrado, que não sabia como se desculpar pela cena que todos estavam presenciando.

Os olhos de Elis e Pedro Henrique se cruzaram e ambos ficaram constrangidos.

As pizzas chegaram. O diferencial do Clube do Jazz era o corte das pizzas. Elas vinham cortadas como petisco, então era mais difícil de controlar quantas fatias se estava comendo. Só assim para as meninas não se envergonharem por comer vários pedaços.

Como sempre, ao final das pizzas, todos brigaram pelas sobras e pelas azeitonas que restaram nas duas tábuas.

Conrado foi ao banheiro e cruzou com Fiapo, que estava saindo.

- Muito tempo que eu não comia essa pizza, sangue. Tinha esquecido o quão boa ela era.

- Eu não consigo esquecer, velhinho.

Quando Conrado entrou no banheiro, Pedro Henrique estava começando a fazer xixi no mictório. O seu telefone começou a tocar.

Pessoa olhou para Conrado, como se pedisse para ele atender o seu celular. Antes que ele abrisse a boca, Conrado se antecipou.

            
- Nem pense nisso.

Conrado entrou então em uma das cabines e enquanto se aliviava, aproveitou para rir um pouco do amigo.

- Alô! – Pessoa atendeu o celular – Eu estou aqui no barzinho. Sim, eu sei que horas são. – ele respirou fundo – Não, mãe. Ainda não está tarde e eu não preciso ir embora agora.

Segurando o riso, Conrado saiu da cabine e viu Pessoa discutindo com a mãe com a calça ainda arriada.

E a conversa estava mesmo engraçada.

- Eu posso pelo menos por uma vez fingir que eu tenho uma vida social? – ele deixou ela continuar falando – Ok, mãe. Como você quiser. Boa noite.

Pessoa desligou o telefone bufando. Só então ergueu a calça, fechou o zíper e abotoou-a.

Conrado, enfim, deixou de segurar e soltou uma imensa gargalhada.

- Vai, vagabundo. Pode rir, mundiça – Pessoa estava com um sorriso amarelo, mas não estava bravo com o amigo – Agora lava as mãos e vamos comigo lá na frente que o meu pai está vindo me buscar.

Para Pedro Henrique estava encerrado a primeira noite com a galera do condô. Para o pessoal, a noite estava apenas começando.



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Toda quinta - Lasanha de brócolis


Primeira quinta – Lasanha de Brócolis





                Mal o relógio marcou oito horas e a campainha tocou pela primeira vez. Embora ansioso não corri para atender a porta. Nem mesmo gritei que estava a caminha, pois sabia que eles não iriam conseguir me ouvir.

                Abri a porta e foi como uma viagem no tempo. Todos eles atravessando a minha porta. Não dava para acreditar que estava acontecendo de verdade.

                Certamente seria uma das poucas vezes que todos conseguiriam estar aqui, por isso teríamos que aproveitar a noite ao máximo.

                – Sem palavras! – foi a primeira coisa que disse, enquanto eu os abraçava ali no corredor – Se um dia alguém dissesse que isso iria acontecer eu duvidaria.

                Era como se todos haviam vindo de uma cápsula do tempo, mas com roupas diferentes.

                – Só não dá pra dizer que ninguém mudou nada – disse o Carlinhos, segurando a sua mala – Está todo mundo diferente. A cidade mudou, o condomínio mudou, mas a gente junto...

               E as palavras que lhe faltavam todos nós sabíamos como completar.

– É, Carlinhos – e ele já estava rindo – o teu sotaque também mudou. Está muito mais carregado do que a última vez que você veio pra cá.

Desde que voltou para Salvador com sua família, Carlinhos voltou apenas uma vez e ficou um mês aqui. Mas fazia muito tempo que isso havia acontecido. Ainda assim parecia que havia sido ontem que ele entrou naquele ônibus.

Bateu uma vontade imensa de descer para a pracinha com o violão e tocar até os vizinhos começarem a reclamar.

– Daqui a pouco a gente desce para jogar War na pracinha – eles começaram a me olhar tentando ver se eu estava sendo irônico – ou tocar violão até alguém jogar um ovo na gente.

Entre sorrisos, Analú soltou uma gargalhada.

– Aquele dia foi sem noção. Meu... E ele ainda foi falar pro teu pai que era pra você ir cantar com os teus amigos num programa de calouros.

Já dava pra perceber que a noite iria render e muito.

Ainda em meio às risadas me toquei que ainda estávamos conversando no corredor.

– Pra variar, a minha cabeça continua a mesma. Vamos entrando – eles mal esperaram o meu convite terminar para começar a entrar no apartamento. Claro que a conversa não parava – Carlinhos, se você quiser pode deixar as suas coisas no quarto. Acho que você ainda se lembra aonde fica!

Carlinhos era o único que eu abrigaria pelas próximas semanas. O restante iria para casa ou se hospedariam na casa de parentes.

– Eu lembro sim – respondeu Carlinhos, carregando sua mala e com a mochila ainda nas costas. Sua camisa estava toda suada.

Quem diria que eu veria o Carlinhos usando roupa social. O nosso caçula hoje tem o seu próprio escritório de advocacia.

Sara passou a reparar no cheiro que vinha da cozinha.

– Não me diga que este cheiro é de...

– Lasanha de brócolis do Mestre. Demorou, mas eu aprendi a cozinhar.

Era visível que eles estavam duvidando dos meus dotes culinários.

– Vamos fazer o seguinte. Enquanto eu arrumo a mesa e nós comemos, a gente vai lembrando de acontecimentos do passado. As histórias que só aconteciam com a gente.

  Como no dia em que você beijou o dedinho.

  Ou o dia da casa mal assombrada.

  O dia que o Fiapo tentou conhecer São Pedro.

  E a fuga de casa da Analú?

  E quem lembra de quando o Fiapo chorou porque o Conrado tinha fumado maconha?

 Nossa... o dia da reunião com o síndico do condomínio...

 São tantas histórias que dariam um livro.

  Um livro não publicável, você quer dizer.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

TODA QUINTA


Tivemos uma adolescência saudável e agitada. Podemos até dizer que nossas histórias eram atípicas. Ou até mesmo um pastelão mexicano.
              
  Passamos por tanta coisa engraçada que sempre dizíamos que a nossa vida daria um bom livro.
                
Com o passar dos anos passei a acreditar um pouco mais nesta brincadeira, porém expor a nossa amizade e a nossa intimidade não seria muito legal, pois até mesmo alguns de nossos amigos não têm conhecimento de todas as nossas histórias.
                
Mas olhando novamente para tudo o que aconteceu, as noites que começavam na pracinha do condomínio e que nunca sabíamos como iria terminar precisava mesmo ser eternizada.
                
A vida adulta acabou nos separando naturalmente, como sabíamos que aconteceria. E com a distância veio a saudade, que precisava ser suprida de alguma forma.
                
A saída foi nos reunir de tempos em tempos para termos um momento de saudosismo. Foi então que surgiram as reuniões de quinta-feira, o dia em que recebíamos carta branca de nossas famílias para resgatar os nossos momentos e deixar a nostalgia falar mais alto.
                
Para que isso fosse capaz não apenas os nossos nomes foram mudados como também os personagens de algumas histórias. Porém, todas as histórias são verdadeiras.
                
Então fica o desafio: Descobrir quem é quem.
                
Afinal, como diria o poeta: “Quem é de verdade sabe quem é de mentira”.


Até a próxima quinta!

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Madrid

Madrid - Espanha



Puerta del Sol
Marcamos de nos encontrar na praça Puerta del Sol com o Richard, primo da Carol e da Dani, mas nos desencontramos lindamente. Ligávamos para ele e sempre dava errado. Não sabíamos se havia um dígito a mais, um dígito a menos ou se apenas estávamos sendo trollados pelo telefone público ou o celular dele.

Custou, mas nos encontramos, lanchamos e ele nos levou para uma das mais famosas casas de jamón de Madrid. A sangria de lá é tão boa que até o Rafael não resistiu. Não só não resistiu como se apaixonou e abraçou a causa.

O Richard nos mostrou vários pontos turísticos durante a noite e depois foi descansar, pois havia trabalhado o dia todo. Nós também não ficamos muito tempo na rua, pois a Larissa voltaria para o Brasil na manhã seguinte.
Museo del jamón

Eu e o Rafael terminamos de ver as indicações do Richard no dia seguinte.

A Gran via, que passa pela praça Espanha, é um lindo lugar para se ver durante a noite.

A plaza mayor é uma praça cercado por prédios que a noite há várias atrações. Pra quem gosta de um barzinho e música é um lugar mais que recomendado.

Passamos pelo palácio real durante a noite, então não pudemos entrar. Só vimos pelos portões.

O templo de Debod é um templo egípcio dado de presente à Espanha em 1968. A transferência foi feita pedra por pedra.
Sangría
O parque do Retiro é um lindo lugar para se ir no fim da tarde. 118 hectares muito bem cuidados. É lá que fica o Palácio de Vidro, que muito lembra o jardim botânico de Curitiba.

Falando em Jardim Botânico, também passamos pelo de Madrid.

Fomos também ao Museu do Prado e ao Museu Reina Sofia, que estava fechado.

A noite resolvemos nos aventurar sem destino. Valeu a pena.

E nem parece que já faz tanto tempo.

Agora é esperar pela próxima!

Richard, Larissa, Rafael e eu






sábado, 8 de fevereiro de 2014

Eurotrip - Ciao, Italia

Mais uma vez voltamos para onde tudo começou.

Foi tão bom matar a saudade, compartilhar as nossas histórias engraçadas, as aventuras e até mesmo as brigas que para um mês até que foram poucas.

Ao mesmo tempo foi muito difícil nos despedir, dizer tchau para cada antinho da casa da Dani, ver que a Mila/Nina sabia que nós demoraríamos a nos ver de novo.

Passamos a nossa última noite na Itália na casa da Carol. A Dani ligou dizendo que não conseguiria ir, então tivemos que nos despedir por telefone.

A tarde fizemos churrasco e aproveitamos a piscina e a mesa de sinuca. Dei uma boa aula para o Emiliano. As meninas tentaram jogar também. Mas sabe como é mulher jogando bilhar, né...

A madrugada foi a mais longa. Tivemos que arrumar as malas, desta vez todas as coisas iriam ter que caber. Todos os presentes, roupas, sapatos, copos, bebidas. É claro que tivemos que deixar algumas coisas para trás.

E na última noite, nós três discutimos por causa de um pen drive. Lá se foi a paz mantida por um mês.

Na manhã seguinte, madrugamos para ir para o aeroporto. As choronas se despediram às lágrimas. Mulheres, mulheres...

Paramos para tomar café na pista, e em alguns minutos estávamos no aeroporto. Não lembro por que, mas sei que nos dividimos e, quando dei por mim, estava sentado em um banco rindo e chorando sozinho. Estava acabando!



















sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Nice

Nice - Paris


Pra mim, até antes de viajarmos eu mal sabia que esta cidade existia. E quase não soube também, já que decidimos ir mesmo pra lá poucas horas antes de embarcarmos.

Nice fica na região marítima dos alpes franceses. Além de muito bonita, um grande atrativo da cidade é a grande quantidade de mulheres fazendo topless. O Rafael que o diga.

A única coisa que não me agradou foram as pedras no lugar da areia. Até com chinelo os nossos pés doiam.

Conhecemos alguns brasileiros no restaurante e combinamos de ir para uma balada com eles, mas alguém Rafael esqueceu os sapatos na casa da Dani e nos barraram na porta por ele estar de tênis. Então o que nos restou foi voltar para o hostel e tomarmos gelato.

Foi ali que tivemos a nossa única dificuldade em pedir comida. Cada garçom dizia uma coisa e acabamos comendo todos macarrão para facilitar as nossas vidas.

A garçonete nos pregou uma peça. Veio uma jarra de vinho a mais na nossa conta e ela disse que os brasileiros da outra mesa quando foram embora disseram que nós havíamos dado de presente para eles. Depois de alguns minutos de debate ele titubiou e percebi que ela estava nos trollando. Muito da fanfarrona.

PS: Cuidado, em Nice você pode ver uma frota de fuscas azuis e levar muitos murros no elevador. Pergunte ao Rafael.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Paris

Paris - França

A cidade luz é um dos maiores destinos da Europa, principalmente quando falamos de casais apaixonados. Afinal, tudo em Paris remete à paixão.

Umas das coisas que ouvimos antes de chegar era que os franceses não são hospitaleiros e que não gostam de falar inglês. Pura verdade. Conseguimos ouvir informação em italiano, mas não conseguimos em inglês. Até mesmo em restaurante eles não parecem muito dispostos a servir.

No hostel conhecemos a Giovanna e a Bonnie. A Giovanna estava morando em Londres e acabou nos apresentando um pouco da cidade do amor com a sua amiga.

Enquanto a Lari e o André faziam o tour noturno pela cidade, eu e o Rafael fomos até o apartamento do Thiago do Rotaract de Vinhedo. Conhecemos três amigos cariocas que estavam por lá, Huginho, Zezinho e Luizinho Wunder Marcos, Mario e Mathias. Bebemos um bom vinho e rimos muito até a hora de corrermos para não perder o metrô.

Foi em Paris que nos despedimos do agente infiltrado da CIA (André Sales).


LUGARES QUE RECOMENDO:


Torre Eiffel

Ir para Paris e não visitar a Torre Eiffel é como ir ao cinema assistir filme 3D sem o óculos.
Ela é um dos pontos turísticos mais famosos do mundo e vale mesmo a pena conhecer.

Jardim do Trocadero

Fica ao lado da Torre Eiffel. No verão os turistas se banham na fonte para tentar amenizar o calor. Nós não fomos diferentes.

Brincamos que logo eles iriam ligar a fonte e sairíamos encharcados. O pior foi que logo que saímos para ir para a torre a fonte foi ligada sem aviso prévio. Foi por pouco mesmo.

Catedral de Notre Dame

A igreja de arquitetura gótica que deu origem a um dos romances mais famosos do escritor Vitor Hugo, O Corunda de Notre Dame, vale mais que a pena visitar. Ela é linda por fora e por dentro. Se tivesse tempo passaria horas sentado ao lado da igreja lendo um bom livro.

Museu do Louvre

Embora não tivéssemos tempo para conhecer o museu por dentro, já que pra se ver o mínimo é necessário bastante tempo, conhecemos a pirâmide de vidro e a pirâmide invertida.

Ponte do Amor

A ponte onde os namorados colocam cadeados com seus nomes e atiram a chave no rio Sena para eternizar o seu amor.

O Arco do Triúnfo, o Moulin Rouge e o bar onde foi rodado O Fabuloso Destino de Amelie Poulain.





quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Londres

Londres


Visitamos a capital da Inglaterra e do Reino Unido dias antes do início dos Jogos Olímpicos. O frio e a chuva brincavam de gato e rato com o sol e calor.

Eu estava morrendo de medo de ser barrado, já que eu não tinha o mínimo exigido em libras para entrar no Reino Unido, mas nem precisei apresentar nada além do passaporte e as passagens de ida e volta.


Londres foi uma das cidades que mais gostei. Andar nos ônibus vermelhos de dois andares e ligar nas cabines vermelhas nos faz entrar nos filmes de Harry Potter. Falando nisso, passamos próximos ao muro dele, mas não o vimos.

A cidade é dividida em zonas e distritos. São 6 zonas no total. Ficávamos um pouco distantes do centro, mas não era nenhuma tortura ir de metrô até a zona 1.

O Rafael quase me infartou quando foi me dar um fusca azul. Quando o vi descer a rua correndo na minha direção pensei que fosse um assalto.


Hostel



O nosso hostel, The Talbot, é mais do que recomendado. A melhor parte é que o nosso quarto ficava há menos de 40 passos do The Talbot's Pub.


Na nossa última noite não havia o que fazer, pois saimos tarde e íamos perder o último metrô para ir para o centro, então tivemos que voltar. E foi o pub que nos salvou. 

Derick, o nosso senhorio, além de muito simpático nos apresentou o Jägermeister  e o Jager bomb e ainda nos brindou com uma dancinha mais do que peculiar.


Pontos turísticos



Fizemos novamente o free tour. O nosso encontro foi no Green Park. De lá fomos assistir a troca da guarda da rainha no palácio de Buckinham (recomendo chegar muito cedo se quiser ver algo).



Hyde Park, Big Ben, Palácio Westminster, London Eye, Museu do Freud e Abbey Road (local onde foi tirada a foto de capa do 12º disco dos Beatles, que leva o mesmo nome da rua) foram alguns dos lugares que visitei.



Partida


Antes de ir embora resolvemos ir em uma loja de departamentos em que as roupas eram bem em conta. E eram mesmo. Só não contávamos que íamos nos atrasar e as compras quase custariam a nossa passagem para Paris. Perdemos o trem e conseguimos pegar o próximo por muita sorte.

André, Larissa e Rafael foram segurados pelo cara do consulado, enquanto eu havia sido liberado e todos na estação diziam que se eu não entrasse no trem ele sairia sem mim. E mesmo se eu quisesse entrar, a Lari estava com a minha passagem.


sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Amsterdã - Holanda

Amsterdam



A capital dos Países Baixos, também é conhecida como a Veneza do Norte.


Amsterdã é famosa por seus museus, pelos coffeeshops e o Red Light District (o bairro da luz vermelha), que foi onde ficamos hospedados.

Com certeza, esta é uma cidade em que se você não souber se controlar você pira. Em diversos sentidos.

Nossa aventura começou na espera pelo André, o namorado da Lari. Fomos para o aeroporto esperá-lo, mas quando chegamos ele já nos esperava. 

Para nossa sorte todos na cidade falam inglês.

Não recomendo o hostel onde ficamos, pois fomos muito mal atendidos e fica ao lado de uma igreja onde o sino toca o tempo todo.

O principal meio de transporte mais utilizado na cidade é a bicicleta.


Museus


Infelizmente nós chegamos após o encerramento das atividades do Museu Van Gogh. O horário naquele dia foi diferenciado do calendário oficial.

Passamos pelo museu da Heineken, mas optamos por não entrar, já que queríamos ir ao museu Van Gogh.

Acabamos visitando apenas o Museu do Sexo (foi interessante e gozado) e o Museu de Anne Frank, que é na casa em que ela escreveu o diário que acabou se transformando em um dos livros mais vendidos e traduzidos por todo o mundo.


Cofeeshops

Seria estranho ir para Amsterdã e não conhecer um coffeeshop. Confesso que desde quando assisti o filme Eurotrip, há anos luz, eu tinha curiosidade em provar os famosos bolinhos de haxixe. Ir para lá e não prová-los seria como ir para a praia e não entrar na água.

Um dos momentos mais engraçados foi quando fui pedir o space muffin (bolinho de haxixe). Fui todo tímido ao balcão, pedi praticamente sussurrando e a atendente me perguntou na maior naturalidade quantos eu queria e se era pra comer ali ou se era para viagem.

Nos coffeshops não se vendem bebidas alcoólicas. Para isso existem os bares e pubs.

Lá se encontra maconha e haxixe de diversos tipos e são vendidos como qualquer outro produto. O consumo ocorre nas mesas, que são coletivas. Os coffeshops disponibilizam bongs e hots.

Eu recomento o Baba, pois se assemelha aos bares no estilo do seriado "Friends".




The Red Light District


O Bairro da Luz Vermelha é a área da cidade onde a prostituição é legalizada. Mulheres das mais belas às mais bizarras e com adicional de fábrica (se é que vocês me entendem) se exibem em vitrines em troca de 30 minutos de prazer.

O bairro é um dos maiores pontos turísticos da cidade. Famílias caminham durante a noite para ver as famosas mulheres nas vitrines. O interessante é que há várias igrejas bem próximas às vitrines.

Coffeshops, pubs, cinemas eróticos e museus do sexo também fazem parte do bairro.






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