sexta-feira, 22 de maio de 2009

Diário de Bordo

Virando a Virada - Parte III

17:00 Passado o transtorno do metrô, passamos no banco para a Carla tirar dinheiro, mas foi em vão. O banco estava com as portas fechadas. Paramos para tomar um "Bombeirinho" e fomos calibrados nos preparar para a noitada.
Neste meio tempo, a Carla tomou banho, o Wagner dormiu e eu entrei na net pra tentar localizar o Marcus e o Alexandre. Consegui falar com o Marcus, mas o Alexandre teve que ir pro Guarujá a trabalho e só voltaria no domingo.
Liguei pra Juliene pra saber que horas acabaria a apresentação dela e ela enfim disse que iria assistir a peça e não apresentar. Combinamos então de nos encontrarmos na saída do teatro.

18:50 Estavamos indo para o hotel do Wagner, quando resolvi perguntar em qual hotel ele havia feito a reserva. Adivinhem: ele não havia feito reserva.
Começamos uma maratona pelos hotéis do centro de São Paulo. A resposta era sempre a mesma. "Está tudo lotado por causa da Virada Cultural". Certamente todos os recepcionistas deviam se perguntar "Que tipo de idiota deixa isso pra última hora?".

19:30 Conseguimos enfim fazer reserva em um hotel. Passamos para encontrar a Thaís e rumamos ao hotel. Pode-se dizer que a Thaís estava um tanto quanto alterada, mas também pudera.

20:07 Combinamos com o Marcus de encontrá-lo na saída do metrô da São Bento.

21:13 Demoramos pra descer e mais ainda pra sair. O Wagner voltou pra pegar blusa. Eu e a Carla nos separamos do Wagner e da Thaís. Nós fomos buscar o Marcus e eles procurar um banco. Pegamos carona com uma rapaz que estava indo embora e não sabia onde era o metrô. Espantei-me ao dar informação a um paulistano.
Deixamos o cara na estação e encontramos o Marcus, pra variar, rindo por nada.
Agora precisávamos nos reencontrar com o Wagner e a Thaís pra comer e aproveitar a noite.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Diário de bordo

Virando a virada - Parte II

14:40 Eu e o Wagner compramos nossas gravatas e lenços para a cerimônia de posse da nova gestão do Rotaract. Vamos de par de vaso.
Saindo da loja decidimos comer. Mais uma briga: em que lugar?
A primeira opção foi o Shopping Light, mas acabamos comendo numa lanchonete. Os atendentes ficaram meio hostis por não termos comido self-service. Que culpa tenho se estávamos zerados e preferimos os lanches.Fora a decoração do banheiro (urina por todo o chão), nota dez para o QI do pessoal do estabelecimento. Do garçon que me sugeriu suco de açai e depois disse que não havia mais à caixa que voltou troco errado para o Soratto e ainda discutiu com ele. Detalhe: ela fez o cálculo com calculadora.
Mas não rimos só deles. O Soratto estava desesperado porque ia embora sozinho, então resolvi fazer um mapinha das baldeações que ele deveria fazer.



15:30 Ficamos com dó e resolvemos levar o Soratto até a rodoviária, já que ele resolveu pagar nossas passagens em gratidão à nossa solidariedade. Fomos tão legais com ele que até subimos na São Bento para que ele não precisasse fazer baldeação. Ficamos um pouco com ele na rodoviária e decidimos correr para assistir a apresentação da Juliene e levar as coisas do Wagner pro hotel. Nos despedimos do Soratto, depois de levá-lo ao guichê de passagens e deixá-lo em frente ao portão de embarque (seria maldade dizer que ele estava como criança perdida, com medo até de passear e não saber omo voltar ao portão de embarque).

16:30 Eu e o Wagner começamos uma briga de mão no metrô. Não queria que ele segurasse no apoio. Acho que a Carla ficou com vergonha. Mas o pior de tudo foi descer no Anhangabaú, as vozes que nos perseguiam dizia que estava tudo congestionado, o que realmente estava. a estação da República estava interditada, então demoramos cerca de 15 minutos, segundo os policiais, para conseguir chegar do metrô à escadaria. Pessoas caindo, empurra, empurra, mulher desmaiada, crianças chorando. Tudo para transformar nosso fim-de-semana inesquecível.

Mas o melhor ainda estava por vir.

Queria voltar

"Ela é só uma menina
e eu pagando pelos erros que nem sei se cometi..."

(Romance ideal - Paralamas do Sucesso)



Pela primeira vez senti vontade de voltar no tempo e apagar uma parte do meu passado. Depois de muitas besteiras, desta vez encontrei uma que merecesse arrependimento.
Desculpe todos que me avisaram e que preveram o que poderia acontecer.
Dizem que precisamos quebrar a cara e aprender com os nossos erros. Já era pra eu ter aprendido, mas agora já é tarde. O estrago está feito.
Vou pegar os cacos e colar como puder. Farei o possível para parecer perfeito.
Mesmo sabendo que não fiz nada de errado, sou merecedor da minha condenação.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Diário de bordo

Virando a virada - Parte I


06:30 Liguei pro Wagner e arrumei as coisas da Livya.

07:15 Cheguei no ponto de ônibus, mas os ônibus não passavam e acabei pegando um moto-táxi, que ainda parou pra abastecer. Cheguei na rodoviária quando o ônibus estava saindo e o Soratto estava desesperado. Liguei pro Wagner e ele ainda estava dormindo.

08:40 O Wagner chegou quando já estávamos dentro do ônibus. Conversamos um pouco, mas quem acabou nos chamando a atenção foi o sono. o Soratto estava na maior adrenalina. Estava vestido de mendigo, já que o instruiram a ir vestido mais que o normal, pra não ser assaltado.

11:00 Foi engraçado o primeiro passeio do Soratto pelo metrô. Em cinco minutos ele já sabia andar por São Paulo, segundo ele. A 25 estava lotada, então demoramos muito tempo pra conseguir descer. Muitos paulistanos nunca tinham visto aquilo. Até fotografavam. Conseguimos comprar apenas os relógios na galeria Pajé.

11:40 Eu precisava ir ao banheiro e consegui usar o de uma lanchonete. Depois fomos pro Mercado Municipal. Nosso próximo destino era o Bras, mas descobrimos que era um pouco longe. Não resisti e fui vencido pela barraquinha de milho verde. Quando vi, estávamos os três comendo milho verde ao lado do carinha do som. Só tocava Bhangra.
Tem coisa melhor que comer milho verde no pratinho, ouvindo Bhangra com os brothers na 25 de março lotada num pós feriado? Merecia até foto, mas não havia máquina.
A fome continuava. Próximo passo, espetinho. A briga pra ver quem pegava o misto, foi a melhor.

13:00 Esperamos a Carla sair e optamos ir pra Santa Efigênia ao invés de ir para o Brás, já que não daria tempo de ir aos dois. Rodamos, rodamos e rodamos e nada de encontrar o mp10 pro rapazinho.

14:30 O Sexshop estava fechado (precisava ir por fins necessários) e a cabelereira ao lado queria que eu trançasse meu cabelo enquanto esperava a moça voltar do almoço. Fomos então ao outro Sexshop só pra passar o tempo. o cidadão me oferece tudo quanto é tipo de quinquilharia sexual. E ainda ofertou um consolo. Quando o questionei sobre o que faria com um consolo ele disse que eu poderia usar caso eu "gozasse rápido e a moça ainda precisasse de estímulo". Saimos de lá rapidinho.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Virei a virada


Novamente em Sampa, motivos variados e lugares também.
Não imaginava quão interessante poderia ser a virada cultural. Ano que vem lá estarei, certamente.
Bom, agradeço as companhias e as surpresas. Afinal, não é sempre que se encontra gente de tanto lugar perdida em São Paulo. Quer dizer... a não ser que seja na 25.
Enfim... Este post foi só pra não dizer que abandonei o blog.
Estou realmente privado de internet.
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