sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Vale das sombras


Sopra a leve brisa sobre mim
Sussura em meus ouvidos palavras que necessito ouvir
Diissipa os males que abalam meu bem-estar
Leva de mim aquilo que me impede de seguir

Atravessei o vale das sombras
Agora há apenas luz
Podem até tentar me persuadir
Mas minha vida sou eu quem conduz

Foi num passe de mágica
que o mundo voltou a ter cor
Encontrei amparo em braços desconhecidos
Após ser renegado por quem sempre me amparou

Vai-se embora, nevoeiro
Leva contigo a angústia
que até outrora tão presente foi

Agora repouso em meu travesseiro
Como a criança que brincou o dia
Sem se importar com a morte, amor ou dinheiro

(Suspiro)

domingo, 2 de novembro de 2008

Areia

Enquanto caminhamos deixamos rastros, como pegadas na areia. As marcas que deixamos no passado são as nossas passadas ao longo da vida.
E estes são os rastros meus: momentos transfigurados em lembranças boas e ruins. E agora as compartilho contigo.

Sorrateiramente vou chegando e logo farei parte da tua vida, tão quanto você já faz da minha.

Como assim?!

O blog começou há tão pouco, mas já não consigo enxergar onde as pegadas começaram e se hoje você pode me ler, significa que está compartilhando um pedaço meu e tornando assim parte de você um pouquinho de mim.

Que a areia não se torne movediça. Nem para mim e nem para ti.


Sejam bem-vindos!
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